Ciclo de Carbono Neutro: conheça a iniciativa sustentável da Biorigin

Os fenômenos climáticos estão se tornando cada vez mais extremos. Ondas de calor intensas, derretimento das geleiras, aumento do nível do mar, extinção de várias espécies, aumento das chuvas em algumas regiões e longos períodos de estiagem em outras são apenas alguns dos desastres que enfrentamos atualmente.

 

Um dos principais responsáveis por essas mudanças é o aquecimento global, provocado pelo acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Esses gases retêm o calor do sol, impedindo que ele escape de volta para o espaço, o que resulta em um aumento das temperaturas médias globais e em um desequilíbrio no sistema climático.

 

A ação humana é uma das causas desse fenômeno, especialmente por meio do uso de combustíveis fósseis como petróleo, gás e carvão para abastecer casas, fábricas e meios de transporte.

Com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e equilibrar as emissões remanescentes graças a absorção de uma quantidade equivalente da atmosfera, muitos países estão comprometidos a alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

 

O QUE É O CICLO DO CARBONO

 

O carbono é um dos elementos mais abundantes no universo, presente em diversas formas, como grafite e diamante. Ele pode se ligar a outros elementos químicos, formando inúmeros compostos. No corpo humano, o carbono representa cerca de 20% da composição.

 

Quando o carbono se liga a dois átomos de oxigênio, forma o dióxido de carbono (CO2), uma molécula essencial nos ciclos de respiração celular e fotossíntese das plantas.

 

No meio ambiente, existem dois tipos de ciclos do carbono:

 

O Ciclo do Carbono Biogênico garante a circulação desse elemento pelo meio ambiente e pelos seres vivos. A fotossíntese e a respiração são processos essenciais nesse ciclo. Ele começa nas plantas e nos organismos que absorvem o dióxido de carbono da atmosfera para realizar a fotossíntese, convertendo-o em oxigênio e açúcar (como a glicose), que a planta utiliza para crescer. Quando animais e plantas consomem a glicose, o dióxido de carbono é novamente emitido na atmosfera através da respiração, ficando disponível para um novo ciclo de fotossíntese.

 

O Ciclo do Carbono Não Biogênico, também conhecido como ciclo geológico do carbono, regula a movimentação do carbono pela atmosfera, hidrosfera e litosfera. O dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera dissolve-se na água da chuva, formando ácido carbônico (H2CO3), que facilita a erosão das rochas. Esse intemperismo libera íons Ca2+ e HCO3-, que podem ser levados ao oceano e utilizados por organismos marinhos na formação de conchas. Quando esses organismos morrem, suas conchas se depositam no fundo dos oceanos, acumulando-se como sedimentos. Com tempo e pressão, esses sedimentos podem se transformar em depósitos de combustíveis fósseis e rochas.

 

Confira um exemplo de como é o Ciclo do Carbono:

 

 

As atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, impactam ambos os ciclos do carbono. Ao retirar carbono dos depósitos fósseis mais rapidamente do que o ciclo pode absorver, aumentamos as concentrações de CO2 na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global.

 

A IMPORTÂNCIA DO CICLO DO CARBONO

 

O ciclo do carbono, ou a reciclagem do carbono, é essencial para a sobrevivência do nosso planeta. Entre seus principais papéis, destacam-se:

 

  • Estrutura das Moléculas Orgânicas: O carbono é um elemento fundamental na composição das moléculas orgânicas, que são a base da vida na Terra como a conhecemos.

 

  • Regulação do Clima: O ciclo do carbono está diretamente ligado à regulação do clima e à manutenção da estabilidade do planeta. Alterações nesse ciclo podem ter consequências graves para o meio ambiente, como o aumento do efeito estufa e as mudanças climáticas.

 

  • Fotossíntese e Respiração: Os processos de fotossíntese e respiração são essenciais para o ciclo do carbono. Na fotossíntese, organismos autotróficos fotossintetizantes retiram o dióxido de carbono da atmosfera e liberam oxigênio, que será utilizado por outros seres vivos na respiração.

 

  • Reciclagem do Carbono: O ciclo do carbono é um ciclo biogeoquímico, ou seja, um processo que garante a reciclagem do carbono, possibilitando que esse elemento interaja tanto com o meio ambiente quanto com os seres vivos.

 

  • Equilíbrio Ecológico: O ciclo do carbono mantém o equilíbrio do clima e a biodiversidade da Terra. A vida na Terra só existe graças a esse fenômeno natural.

 

O PAPEL DAS EMPRESAS PARA A SUSTENTABILIDADE DO PLANETA

 

As empresas têm um papel crucial na promoção da sustentabilidade e na construção de um futuro mais verde. Elas podem fazer a diferença ao adotar práticas sustentáveis e promover a conscientização sobre a importância da sustentabilidade.

 

As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o meio ambiente, e isso se reflete nos hábitos de consumo, especialmente nos setores de alimentos e produtos para animais de estimação. Os consumidores valorizam a transparência na origem dos ingredientes e preferem marcas que limitam seu impacto ambiental.

 

De acordo com um relatório da Mintel (Patent Insights: Innovations Shaping Pet Food, 2022), 71% dos consumidores nos EUA que compram suprimentos para animais de estimação estão interessados em itens feitos com materiais ou práticas ecológicas. Além disso, 58% dos compradores de alimentos para animais de estimação na Alemanha gostariam de saber mais sobre a pegada ambiental dos diferentes alimentos para animais.

 

Simultaneamente, os consumidores de alimentos e bebidas nos EUA também valorizam fatores tangíveis e relacionáveis, como a reciclabilidade e a minimização do desperdício de alimentos ao fazer suas escolhas de compra, conforme aponta a pesquisa da Mintel (Sustainability in Food and Drink – US – 2023).

 

Em resumo, tanto no setor de alimentos para animais quanto no setor de alimentos e bebidas, os consumidores estão cada vez mais preocupados com a sustentabilidade. No entanto, a implementação prática e a comunicação eficaz dessas iniciativas ainda são desafios significativos para as marcas.

 

Para atender a essa demanda do mercado e do meio ambiente, as empresas estão adotando práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português). ESG representa um conjunto de boas práticas na gestão empresarial relacionadas a fatores ambientais, sociais e de governança.

 

Para classificar o compromisso das organizações com o ESG, existem critérios de avaliação que incluem aspectos como a gestão de recursos naturais, a equidade e inclusão, e a transparência e ética. Esses critérios vão além da incorporação de práticas sustentáveis, refletindo a adesão a um compromisso mais amplo de integridade, responsabilidade e impacto positivo para a sociedade.

 

Outra ação importante é a transparência da pegada de carbono, que engloba as emissões provenientes das operações diretas (como consumo de energia e transporte) e as associadas às atividades indiretas (como produção de matérias-primas, fabricação de produtos e transporte de mercadorias).

 

Por isso, a compensação de carbono torna-se essencial. Esse é um processo pelo qual as empresas neutralizam suas emissões de carbono, investindo em projetos que reduzem ou removem emissões equivalentes de dióxido de carbono da atmosfera. Ao compensar suas emissões, as organizações assumem a responsabilidade pelo impacto ambiental de suas operações.

 

Essas ações ajudam as empresas a avaliarem e reduzir seu impacto ambiental, contribuindo significativamente para a luta contra as mudanças climáticas.

 

O CICLO DE CARBONO NA BIORIGIN

 

Entendendo a necessidade de atuar ativamente para o bem-estar de pessoas, animais e do meio ambiente, a Biorigin promove ações para reduzir seu impacto ambiental. A empresa garante rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade durante todo o processo de produção, desde a matéria-prima (cana-de-açúcar, produzida pela Zilor) até o produto final. Além disso, utiliza energia elétrica e térmica (vapor) proveniente de 100% de fontes renováveis.

 

Em 2023, as emissões diretas de gases de efeito estufa (Escopos 1, 2 e 3) da Biorigin (três unidades) totalizaram 22.195,23 toneladas de dióxido de carbono (CO), o que equivale a uma emissão de 0,67 kg de CO por kg de produto seco, considerando os Escopos 1, 2 e 3, desde a produção até o porto de destino. Essa informação é baseada nos inventários de gases de efeito estufa em conformidade com o GHG Protocol, validados por uma terceira parte* (*Não se trata de uma análise de ciclo de vida). Nossa fronteira de emissões abrange desde o transporte de produtos químicos e matérias-primas, produção industrial, logística interna, transporte entre os armazéns e transporte até o porto de destino.

A Biorigin possui dois ciclos de carbono: o biogênico e o não biogênico.

 

O Ciclo do Carbono Biogênico provém da fermentação da cana-de-açúcar, matéria-prima utilizada na produção de levedura e extrato de levedura. Durante a fabricação, o CO2 biogênico é liberado e posteriormente absorvido pela plantação de cana-de-açúcar, formando um ciclo neutro da matéria-prima.

 

Por outro lado, o Ciclo do Carbono Não Biogênico está relacionado ao uso de combustíveis fósseis no transporte, que é parte dos processos industriais da Biorigin e da distribuição global. Pelo oitavo ano consecutivo, a Biorigin detém o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol por divulgar o inventário das emissões dos Escopos 1 e 2, verificado por uma terceira parte de acordo com a ISO 14064-3:2007 (SGS).

Mais de 93% do carbono emitido no processo da Biorigin é do tipo Biogênico. Em 2023, foram emitidas 326.410,395 toneladas de CO biogênico, que serão capturadas pela natureza no próximo ciclo de crescimento da cana-de-açúcar.

 

Confira o esquema do Ciclo de Carbono da Biorigin:

 

A empresa também promove manutenção das certificações dos sistemas de gestão nas unidades brasileiras:

 

 

 

Para reforçar nosso compromisso com a transparência e a responsabilidade socioambiental, divulgamos o Relatório Anual de Sustentabilidade, que destaca os principais resultados da safra 2022/2023. Esse relatório aborda temas relacionados aos negócios e aspectos ambientais, sociais e de governança, incluindo mudança climática e inovação. Para ler os destaques do relatório, clique aqui.


As emissões da Biorigin refletem um caminho positivo em relação às mudanças climáticas. Nossa maior emissão é proveniente do ciclo biogênico, o que reforça o uso de fontes renováveis (biomassa) como fonte para a geração de energia e vapor no processo de produção. Nossos ingredientes possuem baixa emissão, considerando os dados dos inventários validados por uma terceira parte. Embora haja um longo caminho a percorrer no combate às mudanças climáticas e na transição para o uso de energias renováveis, na Biorigin estamos avançados nesse tema, com mais de 90% de nossas energias provenientes de fontes renováveis“, afirma Walter José Sarno Santos, Coordenador de Meio Ambiente da Biorigin.

 

CONHEÇA A BIORIGIN

 

Há mais de 20 anos, a Biorigin é especializada em processos biotecnológicos, produzindo ingredientes de origem natural para a alimentação humana, de pets e de animais de produção. A empresa também mantém um compromisso firme com a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente.

Portanto, é essencial que empresas e consumidores façam sua parte nesse movimento. Isso inclui a preocupação com a origem da matéria-prima e os alimentos presentes em cada refeição. A Biorigin, comprometida com esses princípios, continua a trabalhar para um futuro mais sustentável e saudável para todos.